segunda-feira, 3 de outubro de 2011

IBC comemora 157 anos de Fundação


“O trabalho é a nossa arma. O IBC vive
e viverá para sempre”
Diretora Maria Odete Santos Duarte
Na manhã desta sexta-feira (16/9), o deputado estadual Márcio Pacheco, participou da sessão solene pelos 157 anos do Instituto Benjamin Constant. Com o teatro repleto de pais, alunos, professores, ex-alunos e amigos do IBC, a cerimônia foi marcada por forte emoção daqueles que defendem os direitos dos deficientes visuais. Márcio Pacheco que realizou audiência pública em defesa da manutenção do INES e do IBC, ameaçados de fechamento no início do ano, reafirmou a importância desta instituição para a educação dos cegos no país.

O Instituto Benjamin Constant foi criado pelo Imperador D.Pedro II através do Decreto Imperial n.º 1.428, de 12 de setembro de 1854, tendo sido inaugurado, solenemente, no dia 17 de setembro do mesmo ano, na presença do Imperador, da Imperatriz e de todo o Ministério, com o nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Este foi o primeiro passo concreto no Brasil para garantir ao cego o direito à cidadania. Estruturando-se de acordo com os objetivos a alcançar, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos foi pouco-a-pouco derrubando preconceitos e fez ver que a educação das pessoas cegas não era utopia, bem como a profissionalização.

Com o aumento da demanda foi idealizado e construído o prédio atual, que passou a ser utilizado a partir de 1890, após a 1ª etapa da construção. Em 1891, o instituto recebeu o nome que tem hoje: Instituto Benjamin Constant (IBC), em homenagem ao seu terceiro diretor. Fechado em 1937 para a conclusão da 2ª e última etapa do prédio, o IBC reabriu em 1944. Em setembro de 1945 criou seu curso ginasial, que veio a ser equiparado ao do Colégio Pedro II em junho de 1946. Foi proporcionado, assim, o ingresso nas escolas secundárias e nas universidades.

Atualmente, o Instituto Benjamin Constant vê seus objetivos redirecionados e redimensionados. É um Centro de Referência, nacionalmente, para questões da deficiência visual. Possui uma escola, capacita profissionais da área da deficiência visual, assessora escolas e instituições, realiza consultas oftamológicas à população, reabilita, produz material especializado, impressos em Braille e publicações científicas.

A atual diretora do Instituto, Maria Odete Santos Duarte, em seu discurso afirmou que os frutos fecundados e desenvolvidos ao longo da história, fortaleceram o conhecimento global do indivíduo cego. Declarou também que é preciso encontrar forças nas ações daqueles que ali estão, uma vez que: “O trabalho é a nossa arma”, disse. “O IBC vive e viverá para sempre”, finalizou.

Fonte: http://www.marciopacheco.com.br/?p=1769

domingo, 2 de outubro de 2011

Debate sobre o "Programa de Educação Inclusiva"


Adiado para 25/10/2011, horário a confirmar


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA - AUDIÊNCIA PÚBLICA

04/10, às 14:00, Brasília.

Requer que seja realizada Reunião de Audiência Pública com a presença do Ministro da Educação, Secretaria de Educação Especial, especialistas em educação especial, pais e instituições de pessoas com deficiência para discussão acerca do Programa de Educação inclusiva do Ministério da Educação (MEC) e suas consequências como o possível fechamento do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e do Instituto Benjamin Constant, (IBC) ambos localizados na Cidade e Estado do Rio de Janeiro.


CONVIDADOS

Fernando Haddad
Ministro de Estado
Ministério da Educação e Cultura (MEC)

Maria Odete Santos Duarte
Diretora-Geral do Instituto Benjamin Constant da Cidade do Rio de Janeiro (IBC-RJ)

Luciano Pozino
Presidente da Associação de Pais, Amigos e Reabilitandos do Instituto Benjamin Constant (IBC)

Antônio José Ferreira
Secretário de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SDH)

Solange Rocha
Diretora-Geral do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)

Antônio Soares de Carvalho Jr.
Presidente da Associação de Pais do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)

Moisés Bauer Luiz
Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Karin Strobel
Presidente da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos

Cláudia Pereira Dutra
Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (MEC)

Rosita Edler Carvalho
Especialista em Educação Inclusiva




Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Câmara dos Deputados – Anexo II – Ala C – Sala 170 Cep: 70160-900
Tel: (61) 3216-6621 a 6632 Fax: (61) 3216-6635
E-mail: cec@camara.gov.br

domingo, 18 de setembro de 2011

Uma Luta pela Educação de Qualidade



Publicado em 11/08/2011
Jornal O Globo, Jornal de Bairros, Zona Sul


Pelos corredores de duas edificações históricas paira, desde março, um clima de apreensão. Pais de alunos, reabilitantes e servidores do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) temem que o texto de migração de alunos com necessidades especiais para a rede pública de ensino, previsto na chamada Meta 4 do novo Plano Nacional de Educação, seja aprovado no Congresso.

O receio gerou um movimento nas redes sociais, “O IBC não pode fechar”, e um abaixo-assinado destinado ao Ministério da Educação (MEC).


Por meio de sua assessoria de imprensa, o ministro da Educação, Fernando Haddad, alega que, com a Meta 4 do Plano Nacional de Educação, o governo quer ampliar o acesso à escola. Segundo ele, o MEC tem como objetivo “oferecer oportunidades a mais, para que crianças tenham atendimento integral”.


Mas os presidentes da Associação de Pais do IBC, Luciano Pozino, e do Ines, Antonio Carvalho, veem o projeto de outro modo.

— O MEC quer oferecer dupla matrícula, ou seja, estudo em escolas convencionais pela manhã e, à tarde, reforço em unidades especiais, se houver necessidade. Na prática, isso significa que o ensino de excelência dado aos nossos filhos será colocado em segundo plano — diz Pozino.


— Não temos acesso às discussões do Congresso. Gostaríamos de propor mudanças no projeto pedagógico em discussão. Precisam nos ouvir — reclama Carvalho.
A diretora em exercício do IBC, Maria da Glória Almeida, diz que a solução é aliar educação especial a ensino inclusivo.


— Fala-se em inclusão como algo pensado só agora. No IBC, tudo isso começou há mais de um século — diz a diretora, cega desde os 6 anos e ex-aluna da instituição.




Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2011/08/11/uma-luta-por-mais-compreensao-397438.asp

domingo, 28 de agosto de 2011

Greve no Pedro II: Pais Denunciam Sucateamento e Criticam Governo Federal

"Matricular nossos filhos neste colégio não pode virar uma doce ilusão de ter acesso ao ensino gratuito de boa qualidade", diz mãe de aluno.

Jornal do Brasil
Maria Luisa de Melo

Pombos no refeitório, falta de professores e ausência de rampas para deficientes físicos em algumas unidades do Colégio Pedro II. Estas são algumas das queixas de pais de alunos que apoiam a greve iniciada no último dia 15, nas escolas da rede federal de ensino. Para os pais que apoiam a iniciativa de mais de 1.500 professores e servidores grevistas, há uma tentativa de resgatar o que, segundo eles, "O Pedro II foi no passado" e frear o "sucateamento imposto pelo governo federal" decorrente de sucessivos cortes. O último foi de R$ 3 bilhões na verba destinada à educação.

"O sonho de estudar numa unidade do Colégio Pedro II não pode virar uma doce ilusão. Tem faltado muitos professores e não há inspetores. Quando os alunos ficam com tempo livre porque não tem professores para todas as matérias, é comum ficarem à toa pelo pátio. Além disso, de que adianta ter laboratórios para os estudantes se não há funcionários para mantê-los funcionando?", questiona a arquivologista Luciana Zanetti, mãe de um estudante da unidade de São Cristóvão (Zona Norte). "A greve foi o último recurso que restou aos professores e demonstra que há preocupação deles pela qualidade do ensino dos nossos filhos. Ter professor nas salas é o mínimo que deve ser oferecido", cobra.

Mães apoiam causas dos professores e veem na greve pedido de socorro derradeiro da educação de qualidade. Maior alvo das reclamações das mães, a contratação de professores temporários é apontada por elas como "a responsável pela queda na qualidade do ensino". "Cada professor que vem dar aulas no Pedro II fica um ano ou dois. Depois disso ele é substituído e não há continuidade pedagógica. Assim, a qualidade do ensino despenca a olhos vistos, aponta Laura Grisolia, mãe de estudantes do 6º e 8º anos da unidade Centro.

"O governo federal precisa descruzar os braços e fazer concursos público. A opção é sempre pelos contratados. E os concursos?", questiona.

Entre as reivindicações dos professores e funcionários que aderiram à greve da rede federal de educação básica e tecnológica estão o reajuste salarial de 14,67% e o pedido da realização de concursos. Eles pedem ainda que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país seja destinado à educação pública e querem a abertura de concursos públicos imediatamente.


Pais queixam-se do grande número de pombos no refeitório da unidade de São Cristóvão
Apesar da rede de colégios Pedro II ser considerada uma das mais tradicionais do país, os pais de alunos apontam alguns problemas de infraestrutura e higiene. Referindo-se à unidade São Cristóvão, Luciana Zenetti mostra dezenas de pombos no refeitório das crianças, que é aberto. Além disso, segundo alguns pais, os alunos cadeirantes têm dificuldade para acessar a entrada da unidade, que não dispõe de rampa.

"Muitas vezes os alunos cadeirantes tentam entrar pelo estacionamento, onde há rampa, mas são impedidos. A orientação é de que eles adentrem a unidade pelo portão principal, mas o acesso é quase impossível", conta a vendedora Elizabeth Cimino. "Já enviamos ofícios à direção no início do ano, mas não recebemos nenhum retorno", reclama.

A Diretoria de Ensino foi procurada para esclarecer as reclamações dos pais dos alunos, mas não atendeu às solicitações do Jornal do Brasil. O Ministério da Educação, por sua vez, informou que não comentaria assuntos relativos à greve de professores e funcionários.

Ex-alunos ilustres

Conhecido por ter formado personagens ilustres da história do país, a rede de colégios Pedro II é formada por 14 unidades em todo o estado do Rio. As escolas estão espalhadas por bairros como Centro, São Cristóvão, Humaitá (Zona Sul do Rio), Tijuca, Engenho Novo, Realengo, Niterói e Duque de Caxias (Baixada Fluminense).

Entre os grandes nomes que passaram pelas salas dos colégios estão escritores como Raul Pompéia, Lima Barreto, Álvares de Azevedo, Alfredo d'Escragnolle Taunay, Afonso Arinos de Melo Franco, Fernando Segismundo e Alceu Amoroso Lima.

Ministros, músicos, sanitaristas e dramaturgos também integraram o quadro discente das unidades. Entre eles estão o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux; o compositor Noel Rosa; o sanitarista Oswaldo Cruz e o dramaturgo Dias Gomes, além do jornalista João Saldanha.

A instituição foi fundada em 1837, no período regencial brasileiro, e tinha, em seu plano educacional, a recomendação de formar políticos e intelectuais para os postos da alta administração pública do Brasil.

Fonte: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/08/26/greve-no-pedro-ii-pais-denunciam-sucateamento-e-criticam-governo-federal/#.Tle5wpQV0KB.facebook

sábado, 27 de agosto de 2011




Somos alunos do CICM (Colégio Imaculada Conocelição de Maria) e na nossa Ação Social iremos divulgar o IBC, de apoio aos deficientes visuais. Veja o vídeo até o final e conheça a importância desta instituição, a forma como trabalha e tome conhecimento da triste notícia de que pode ser fechada. Faça a sua parte: assista, compartilhe e assine a petição online. Obrigado!http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8365
DIGA NÃO AO FECHAMENTO DO BENJAMIN CONSTANT!
____________


Parabéns! Bela iniciativa, Angelina, Bruna, Maria Clara e Rafael.


Nos revigora ver a juventude abraçando o IBC. Precisamos dos jovens de todo Brasil para continuar lutando em favor desta instituição que é fundamental para a formação do brasileiro deficiente visual.


Movimento IBC Não Pode Fechar!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Realidade da Inclusão

Por que a realidade sobre a inclusão não bate com o que o governo diz?
Gostaríamos muito entender...

  

Envie seu vídeo ou imagem. Denuncie.
ibcnaopodefechar@gmail.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

10% do PIB já! - Jornada de Lutas


Entre os dias 17 e 26 de agosto está sendo articulada uma grande Jornada de Lutas do movimento sindical, popular e estudantil.Diversas categorias de trabalhadores já estão organizando suas campanhas salariais, os servidores federais e professores da rede estadual e municipal seguem em greve em diversas locais, o movimento sem terra lutando pelo assentamento de famílias e contra a violência e o fechamento das escolas no campo, diversas ocupações sem-teto fortalecendo a luta por moradia: é hora de unificar todos os lutadores.

Entre os dias 17 e 19, vão haver diversos protestos em cada estado. No dia 24, uma grande Marcha em Brasília seguida de uma Plenária Nacional pelos 10% do PIB pra Educação Já.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

OAB/RJ Também Quer o Debate da Inclusão.

Audiência Pública

Educação Inclusiva
Inclusão ou Exclusão
"Nada Sobre Nós Sem Nós”

Promoção de debates sobre a educação inclusiva para maior compreensão da necessidade de coexistência das escolas especializadas com as escolas convencionais.

Manifestação em plenária de parlamentares, autoridades e representantes da sociedade civil e os movimentos das pessoas com deficiência.

8 de agosto de 2011
Segunda, das 10h às 13h
Av. Marechal Câmara, 150 – 9º andar

09:30 Credenciamento
10:00 Solenidade de Abertura


Inscrições no local no dia do evento
Informações: Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD)
Tel: (21) 2272-2053/2054
E-mail: cdpd@oabrj.org.br

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eduardo Moscovis prepara-se no Instituto Benjamin Constant


Eduardo Moscovis faz sua preparação de ator no Instituto Benjamin Constant.
Na peça "O Livro" o ator interpreta um personagem que fica cego.

IBC, história de inclusão. Suporte para a cultura.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fui, Vi e Gostei

Por Flávia Parente - O Globo - 26/06/2011



Recentemente, recebi dois e-mails: um tentando impedir o fechamento do Instituto Benjamin Constant, e outro defendendo a inclusão de alunos com "necessidades educativas especiais" na rede regular de ensino.
Estabelecido o dilema, resolvi fazer uma visita ao Instituto.


Texto Completo

De acordo com a legislação que rege a educação brasileira, todos os seus alunos estudam natérias que integram o currículo de qualquer outra escola, mas, além de serem acrescidas disciplinas específicas que desenvolvem melhor as pessoas cegas e de baixa visão, a maneira de lhes ensinar é diferente, e aí está o x da questão: o IBC oferece materiais e professores especializados.

O Instituto não é apenas um colégio para deficientes visuais, mas é também um polo de produção de material didático, um campo de constante pesquisa e experimento - é, enfim, um centro de metodologia e desenvolvimento de técnicas que proporcionam a verdadeira "inserção" dessas pessoas especiais.
Pergunto à minha anfitriã sobre a questão da inclusão, e ela responde: "Ninguém gosta de ser excluído, mas nós queremos a inclusão 'de fato', não somente 'de direito'. " E explica: "Matricular não é incluir!" O que não se admite é a "matrícula de cadeira", que é aquela que só serve para estatísticas, mas que não reflete a realidade.

Inclusão? Filosoficamente, o discurso pode ser perfeito; contudo, é preciso que haja inclusão concreta e responsável. Isso significa que o MEC teria que preparar professores aptos a ensinar deficientes visuais e auditivos (sim, o MEC também quer "fechar" o Ines - Instituto Nacional de Educação de Surdos!) no Brasil inteiro antes que tais crianças passem a frequentar as escolas regulares.

Ora, se o MEC pretende desprezar 157 anos de uma experiência bem-sucedida e fechar um dos ícones da educação especial no país, que apresente uma proposta melhor!

Como pretender alfabetizar deficientes visuais ou auditivos se existem milhares de analfabetos funcionais em nosso país?

Pergunta-se: os pais das crianças deficientes visuais que estudam no IBC foram consultados? Por que não lhes é dado o direito de escolher em qual escola eles querem que seus filhos estudem? Opção também é um indicador de cidadania, também é um direito.

Na realidade, o que todos os pais querem é que seus filhos tenham acesso à boa educação.

Se nas escolas "comuns", as crianças deficientes visuais tiverem ao alcance ferramentas apropriadas e puderem aprender a vencer obstáculos como fator de crescimento, adquirir confiança, construir sua autonomia e fortalecer sua autoestima, poderá haver "de fato" uma inclusão. Enquanto isso, vida longa ao Instituto Benjamin Constant! Se você tem dúvidas, faça como eu, vá ao IBC e veja com seus próprios olhos!

Flávia Parente, é advogada.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Educação de Qualidade é Direito de Todos


Incendeia, Internet, incendeia! As redes sociais se mobilizam em correntes, manifestos e trocas de mensagens, colhendo assinaturas numa petição para que as escolas especializadas em atendimento a pessoas especiais possam continua atuando e para que os responsáveis possam decidir o que é melhor para seus filhos...

O estopim desse movimento é o Projeto de Lei n° 8035/10, que a Câmara dos Deputados vai votar este ano, criando o novo Plano Nacional de Educação. Nele, por determinação do Ministério da Educação, 20 metas deverão ser cumpridas em 10 anos. Uma delas diz que todas as crianças com deficiência deverão ser matriculadas em escolas regulares...

Isso pode significar a sentença de morte de um trabalho importantíssimo de escolarização de deficientes visuais, desenvolvido há 157 anos pelo Instituto Benjamin Constant, atendendo, hoje, no ensino fundamental, 318 crianças e jovens...

Desde a sua instituição por D. Pedro II, através de decreto em 1854, que o Instituto Benjamin Constant, na Urca, desenvolve o papel fundametal de garantir aos deficientes visuais o direito à cidadania. É uma referência nacional no atendimento aos cegos e na sua reintegração social...

Além da escola de 1º ao 9º do ensino fundamental, o IBC desenvolve projetos vários como pré-escola, o programa de estimulação precose (voltado para bebês), atendimento a pessoas com deficiência multipla, capacitação de professores de todo o país, pesquisas e elaboração de material didático e especializado em Braille...

Professora da instituição há 31 anos, a vice-presidente do IBC, Maria da Glória de Souza Almeida, defende que o instituto é um braço da educação: "Qualquer pai tem o direito de escolher a melhor escola e a metodologia que quer para o seu filho. Por que um pai de um deficiente não pode ter o mesmo direito a escolher qual a melhor opção para o seu filho?". O povo quer saber, senhores deputados!...

Hildegard Angel
R7.com, em 17/06/2011


Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/hildegard-angel/2011/06/17/o-brasil-quer-saber-por-que-os-pais-de-deficientes-nao-podem-escolhe-o-que-julgam-melhor-para-seus-filhos/


terça-feira, 21 de junho de 2011

MEC Falta Palestra para Evitar o Debate sobre o Fechamento do IBC e do INES

Ministério falta à debate sobre Meta 4 do PNE no Ministério Público Estadual. Pais, alunos, ex-alunos e simpatizantes fazem manifestação contra fechamento do IBC e do Ines.

Mais uma vez o Ministério da Educação fugiu do debate e não enviou representantes à audiência pública convocada para sexta-feira, 17 de junho, pelo Ministério Público Estadual (MPE) para tratar da Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE). O ministério encaminhou apenas uma nota técnica que foi lida durante a audiência pública. A atitude do MEC provocou revolta e indignação nos mais de 80 manifestantes que se concentraram em frente ao prédio do MPE, no Centro do Rio, em protesto contra a Meta 4 e a proposta de fechamento do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional dos Surdos (Ines). Com nariz de palhaço e fazendo um apitaço, pais, alunos, ex-alunos e simpatizantes das duas instituições mostraram toda a insatisfação com a omissão do Ministério da Educação no tratamento do assunto.

“O MEC não compareceu à audiência do MP. Falta de respeito com o nosso segmento. Não queremos promessas, queremos propostas por escrito”, afirmou Darcy Siqueira, uma das representantes da Associação de Pais, Amigos e Reabilitandos do IBC, presentes ao ato.

Para que todos tomassem conhecimento do que estava sendo tratado, os discursos dos oradores na manifestação eram acompanhados por um intérprete de Libras, que simultaneamente traduzia para a linguagem de sinais para deficientes auditivos presentes. Ana Cristina, professora de História do IBC, foi uma das mais aplaudidas. Cega de terceira geração, ela rebateu a ideia de que os institutos seriam espaços segregadores.

“Me dói muito ouvir isso em relação ao IBC, que ele é segregador. Que segregação é essa? Sou formada em Pedagogia pela Uerj e na época não tinha computador para nos ajudar. Fiz toda minha carreira com a preparação que tive ao estudar no IBC. Meus avós eram cegos, meus pais são cegos. O IBC nos incluiu”, declarou a professora sob aplausos.

Mãe do adolescente Luam Moysés, de 14 anos, Rosemary Moysés Silva, de 47 anos, foi outra manifestante que aproveitou o ato para expor toda sua indignação com a Meta 4 e a proposta de fechamento do IBC e do Ines. Ela relatou a experiência negativa que o menino teve em escolas regulares, antes de ser matriculado no Ines em 2009. Segundo ela, Luam é surdo e hiperativo.

“Ele chegou a ser taxado como RM (retardado mental) e colocado em uma turma de CT (conduta típica), onde ficava ele e um professor. Dos 8 aos 12 anos frequentou escola inclusiva na Gávea, sofreu bullying, apanhava dos colegas. Cheguei a recorrer ao conselho tutelar contra uma professora que disse que ele apanhava porque era ele quem implicava com os outros alunos. Meu filho não se adaptou. Quando ele foi para o Ines, ele ficou com medo. Mas logo percebeu que era um lugar diferente. Lá, hoje, ele está muito feliz. Por que mudar essa situação?”, afirmou a mãe.

A manifestação contou com apoio de parlamentares que participaram da audiência pública no Ministério Público Estadual. O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) e o deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) foram ao evento prestar solidariedade aos pais, alunos e ex-alunos das duas instituições. Leite informou que apresentou emendas ao PNE, no que diz respeito à Meta 4. “A possibilidade de fazer opção deve ser dos pais dos alunos. Não se pode resolver por decreto algo que a sociedade não quer. É preciso respeitar a opção dos pais. Minhas emendas levam essa questão em consideração”, afirmou o deputado, que é presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência da Câmara Federal.

Para Márcio Pacheco, presidente da Comissão da Pessoa Portadora de Deficiência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a maior ajuda que pode ser dada nesse momento é a dos parlamentares ouvirem a sociedade e encaminhar os pedidos como propostas. “Não se pode fazer como se fez como o PNE. Apresentar o programa sem ouvir os maiores interessados, ou seja, os alunos deficientes e os pais”, afirmou. 

Ricardo de Azevedo Soares
SISEJUFE - Sindicato dos Servidores das Justiças Federais do Estado do Rio de Janeiro

sábado, 11 de junho de 2011

A Educação Inclusiva é Diversidade na Educação


Dia 17/06, às 09:00
Em frente ao Ministério Público RJ

Contra o fechamento do Instituto Benjamin Constant
Pela mudança na Meta 4, no PNE.

Av. Marechal Câmara, 370
Centro - Rio de Janeiro

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Associação reivindica permanência do Instituto Benjamin Constant como escola especial.

(...) "Em nenhum momento fomos convocados para discutir a inclusão", diz Darcy Siqueira, presidente da associação.

Para ela, não há outra razão para a intenção de fechar as portas das escolas especiais senão o corte de verbas. "Só pode ser questão de dinheiro. Até hoje nem 3% dos R$ 211 milhões previstos este ano para o Instituto Benjamin Constant entraram no nosso caixa", disse ela.


Por Vanessa Costa Santos
em colaboração para A FOLHA

A Crise no Instituto Benjamin Constant



Rádio CBN
Programa Cidade Inclusiva Rio
Em 30/05/2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Série: 'O Debate da Inclusão' - Depoimento #1


"Encontrei escolas que o aceitaram, mas depois, com o decorrer do tempo me chamaram lá pediram pra que eu retirasse ele da escola. E com isso nós perdemos 1 ano. Ele ficou 1 ano em casa sem estudos,.."

Andreza de Araújo
Mãe de Aluno do IBC


Publicado no Canal IBC Não Pode Fechar
www.youtube.com/ibcnaopodefechar



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pais e alunos do Instituto Benjamin Constant fazem manifestação na Urca

Pais e alunos do Instituto Benjamin Constant, na Urca, fizeram, nesta segunda-feira, uma manifestação contra a ameaça de fechamento do serviço de Ensino Básico da instituição. Os manifestantes carregavam faixas e cartazes com críticas à execução da política de inclusão de alunos com necessidades especiais na rede regular.




Leia mais:
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/11/pais-alunos-do-instituto-benjamin-constant-fazem-manifestacao-na-urca-924202621.asp
Publicado no O Globo On Line
em 11/04/2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Manifestação Contra o Fechamento do Ensino Regular Especializado do IBC

Dia 11/04.
Na Av. Pasteur, 350 - Urca
Rio de Janeiro.


Compareça. 
O IBC Não Pode Fechar! O Instituto é a pedra fundamental da inclusão da pessoa com deficiência visual no Brasil e nas Américas. Fechá-lo é pisar na história da inclusão no país. Defendê-lo é uma ação legítima de cidadania.

Exigimos do MEC soluções sérias para a questão da inclusão. Exigimos uma educação integral e íntegra. Que reconheça o modelo desenvolvido há 156 anos pelo IBC e que não o extirpa das instalações do IBC o Ensino Regular Especializado e o Atendimento aso Reabilitandos, o que seria um erro histórico.

Simplesmente matricular em escolas com estruturas muito inferiores ao modelo desenvolvido no IBC é nitidamente um plano do governo que não privilegia a QUALIDADE.

O Instituto Benjamin Constant sofre com o sucateamento da sua estrutura, sem a contratação de professores há anos. Isso demonstra os critérios de cortes de gastos públicos amplamente anunciado pelo governo. O dinheiro gasto em campanhas publicitárias que buscam iludir a população brasileira sobre o seu projeto de inclusão, em rede nacional de rádio e tv, ou em matérias de páginas inteiras em jornais e revistas, deveria ser aplicado na educação.

Proteger o ensino fundamental regular deste instituto é proteger uma parte importantíssima do patrimônio imaterial da educação em nosso país. É proteger a própria história da inclusão no Brasil, o segundo país a ter uma escola para cegos no mundo.

Você, deficiente ou não, que deseja aderir ao movimento do dia 11/04, compareça. Ou, mesmo de sua localidade, manifeste sua opinião, vista camisa preta.

Até lá!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

MEC resolve impasse de alunos deficientes auditivos e visuais do Rio com possibilidade de matrícula dupla??


Comentários sobre a matéria publicada em 05/04/2011 pela Agência Brasil/EBC
Sobre a desativação do Curso Regular Especializado de Ensino Público do IBC e INES.


IBC NPF - Pra começo de conversa, na manchete, a Agência Brasil/EBC afirma o MEC 'resolve impasse'. Parece denotar que o MEC não quer mais discussão sobre o tema. Parece ter uma agenda para atender. Uma urgência misteriosa. Alertamos que, no caso da inclusão, a prioridade de atendimento é o da pessoa com deficiência e da sociedade. Temos muito ainda a discutir. Há direitos sendo lesados!


A seguir comentaremos a matéria.


Agência Brasil/EBC – Após longa reunião, hoje (5), em Brasília, com as diretoras do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional de Educação para Surdos (Ines), o ministro da Educação, Fernando Haddad, confirmou que as duas instituições federais, que oferecem educação para crianças e jovens com deficiência visual e auditiva, não serão fechadas. Segundo o ministro, o que será estabelecida é uma parceria para que os alunos das duas unidades, localizadas no Rio de Janeiro, possam também frequentar a rede regular de ensino.


IBC NPF - Por que o governo tenta persuadir desautorizando, nas entrelinhas, um modelo de ensino REGULAR que inclui pessoas com deficiência há 66 anos? Vejamos de que forma.


Agência Brasil/EBC – A polêmica teve início no mês passado, quando uma diretora do Ministério da Educação (MEC) (o nome da ‘uma’ é Srª Martinha Claret) propôs ao Ines e ao IBC que o ensino básico das duas instituições fosse fechado até o fim de 2011 e os alunos, incluídos na rede regular de ensino. Essa orientação faz parte da política do MEC de inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares. Desde 2000, o número de estudantes com deficiência matriculados em escolas públicas cresceu 493%.


IBC NPF - Os governos não fizeram os investimentos ideais nas escolas REGULARES especializadas por mais de 60 anos, e este governo acha que é capaz de fazê-lo em apenas 8 MESES? Sem realizar concurso para professores? Preparando-os durante um processo de ‘inclusão’ que joga as crianças com deficiência num sistema de educação completamente injusto?! Além disso, matrícula é inclusão? 493%?! Números proporcionais ou absolutos não informam sobre a qualidade do ensino oferecido aos alunos deficientes destas escolas públicas mencionadas. O discurso da matéria generaliza o termo ‘inclusão’, como se fosse uma realidade perceptível. E então? Qual é o modelo desta ‘inclusão’? O povo já chama o modelo que se observa nas escolas públicas de 'JOGAÇÃO', em ironia ao termo 'inclusão'.


Agência Brasil/EBC – “O que queremos é oferecer oportunidades educacionais adicionais”, disse Haddad. O Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) permite a dupla matrícula de estudantes com deficiência. As duas instituições de ensino, seja a regular ou a de atendimento exclusivo, receberão os recursos do ministério.


IBC NPF - Mas o IBC não é uma instituição de ensino REGULAR de nível fundamental? É regular e ESPECIALIZADO! Isso não é oportunidade educacional adicional?


Agência Brasil/EBC – “(...) Hoje, as escolas estão muito mais abertas à diversidade do que no passado. E isso enriquece nosso sistema educacional. (...)"


IBC NPF - Informamos ao ministro que é bastante comum as escolas alegarem falta de condições técnicas, estruturais e de capacitação para receberem as crianças com deficiência. Além disso, há o bullying.


Agência Brasil/EBC – "(...) Nós sabemos que há bullying contra gays, cegos, mas se quisermos educar nossas crianças e jovens, temos que educá-las para o convívio com a diferença porque é isso que vai enriquecer a trajetória de todos, não é por meio do isolamento que vamos construir uma sociedade tolerante”, defendeu o ministro.


IBC NPF - O ministro trata o bullying, que acontece sistematicamente nas escolas brasileiras, como algo eventual. Como se os professores fossem plenamente capazes de lidar com o fenômeno que cresce exponencialmente no seio da sociedade. Chama a discriminação que os deficientes e suas famílias vivem cotidianamente de ‘isolamento’. Se aliena completamente sobre o que os fatos vividos e noticiados confirmam. Vem como um profeta detentor da verdade, arredio à experiência dos pais e dos professores ditando a conviviocracia à revelia da segurança e da felicidade de nossas crianças deficientes visuais. Sem considerar o despreparo da grande parte da sociedade 'vidente' em lidar com a questão. O senhor romantiza a educação e dá a impressão de querer tratar uma geração inteira de deficientes como cobaias. O senhor deseja que os pais acreditem em algo que o cotidiano das escolas não consegue confirmar?


Agência Brasil/EBC – Agora, as representantes do Ines e do IBC levarão a proposta à comunidade escolar para levantar qual é a demanda das famílias pela inclusão dos alunos também na rede regular. Segundo Solange Rocha, diretora do Ines, a proposta é um desafio a ser enfrentado e precisa ser amadurecida. “Em tese, ninguém pode ser contra garantir vagas nas escolas públicas para os alunos que sempre estiveram à margem. Mas o que é responsabilidade dos dois institutos é como a gente vai contribuir para essa política com toda a experiência dessas instituições centenárias”, disse Solange.


IBC NPF - Por que o Ministério da Educação não se ocupa e se preocupa com as vagas em áreas menos assistidas? Por que tirar dos deficientes o que, com muita luta e perseverança, foi conquistado? O IBC e o INES geram lideranças que são deficientes. Oriundas das diversas classes sociais. Que têm a exata noção de como encaminhar um processo pragmático de inclusão. A proposta de inclusão do atual governo põe em risco as possíveis novas lideranças quando propõe jogá-las num sistema de educação que não se sustenta sobre as próprias pernas.


Agência Brasil/EBC – O Ines tem cerca de 400 alunos matriculados no ensino básico e o IBC, mais 340. O Colégio Pedro II já atende (Quantos? Como?), no ensino médio, os alunos cegos que estudaram no IBC durante o ensino fundamental, mas tem pouca experiência (ou nenhuma?) no atendimento a surdos. As três instituições trabalharão juntas em 2011 para estabelecer quais serão as necessidades de adaptação. Como o Ines oferece curso superior de licenciatura em Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma possibilidade é pagar aos graduandos uma bolsa de iniciação à docência para que eles trabalhem no Colégio Pedro II com os estudantes surdos.


IBC NPF - A matéria não é clara sobre a forma como o Ministério da Educação já atende os deficientes visuais no Colégio Pedro II. Dá prazo à adaptação dos deficientes como se os alunos fossem peças de um estoque a ser relocado.


Agência Brasil/EBC – “É uma proposta novíssima, mas nos comprometemos de imediato e vamos, mais uma vez, aceitar o desafio proposto pelo MEC. Nosso desafio maior será em relação aos alunos surdos. Evidente que o nosso trabalho de parceria será indispensável e vamos nos reunir, quando chegarmos no Rio, para traçar um plano de trabalho”, afirmou a diretora Vera Maria Rodrigues.


IBC NPF - O MEC transforma o papel pedagógico dos professores destas instituições em estiva. Dá-lhes a incumbência de estabelecer os critérios da catástrofe. Lança-os contra os interesses da comunidade, usa a hierarquia e os constrange para realizarem o inominável. A função dos profissionais de educação do IBC e do INES está sendo subdimensionada! Estes são os profissionais mais preparados do Brasil no que tange as deficiências físicas. Deveriam estar a frente de maneira decisiva e não como meninos de recado de um ministério que devaneia frente a realidade. A matéria não explicíta novas contratações, nem mais investimentos nos institutos. Isso indica que não é plano do governo contratar mais nenhum novo professor para estes ensinos regulares especializados o que culminaria na extinção total destes cursos.


Apesar das pessoas atendidas pelos IBC e INES terem acesso direto ao curso Regular de Ensino Especializado, ao Judô, ao Taekwondo, ao Jiujtsu, ao Estudo Dirigido, à Musicoterapia, à Bibliotecas Adaptadas, ao Atletismo, à Natação, à Alimentação, à Estimulação Precoce, à Atividades da Vida Diária, o Ministério da Educação descarta a questão da mobilidade e do acesso e insiste em chamar 'melhores condições de desenvolvimento' de 'isolamento'. 


Pressentimos que o Ministério encaminha a questão de maneira que, por exemplo, no caso do Instituto Benjamin Constant, o aluno com dupla matrícula vagará entre a Urca e São Cristóvão (13 Km de distância) no horário do almoço, passando pelo Centro do Rio com a cidade em plena atividade! Uma cidade praticamente inacessível a todo tipo de deficiência recheada de violência e preconceito.


A matéria está publicada no link:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-04-05/mec-resolve-impasse-de-alunos-deficientes-auditivos-e-visuais-do-rio-com-possibilidade-de-matricula-d

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ministro recomendou escola regular para surdos (e cegos)

Publicado em O Globo On Line
04/04/2011

O mesmo ministro da Educação, Fernando Haddad, que semana passada garantiu que não fecharia o serviço de Ensino Básico no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Benjamin Constant (IBC), assinou em 2010 uma resolução que - segundo interpretam parlamentares - dá brecha para o encerramento das escolas para alunos com necessidades especiais da forma como existem hoje.


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Vírus da intolerância ameaça IBC e Ines


Publicado em O Globo On Line
05/04/2011

Para o MEC, manter tais escolas seria segregacionismo. Como é hábito em episódios como este, em que a uma decisão emanada da cúpula do poder no Planalto seguem-se reações da sociedade, o Ministério da Educação apressou-se a afirmar que não há qualquer ação prevista para as duas instituições. Pode ser. Mas o extenso histórico de medidas com o viés do politicamente correto, em obediência à linha ideológica de áreas do PT e adotadas desde o primeiro governo Lula, recomenda prudência e boa dose de ceticismo em relação ao desmentido.

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Fórum Zona Oeste - Cidadania, dignidade e as pessoas com deficiência.

Faça parte do Fórum para ajudar a formar um grupo numeroso e disposto a exigir o cumprimento dos direitos do dificientes junto às autoridades.
Mães, profissionais, deficientes e toda sociedade, juntos, ainda mais fortes e melhores em 2011!!

Nós somos o Fórum!!!

Local
Complexo Esportivo Miécimo da Silva - CEMS
Rua Olinda Ellis, 470 - Campo Grande - Rio
Salão Multimídia – salão de vidro


Data
09/04/2011
sábado

Hora
09:00

Principais Assuntos da Pauta:
·       Apresentação e votação da nova estrutura funcional do Fórum
·       Apresentação do projeto da nova gestão.
·       Assuntos Gerais: Principais notícias sobre o segmento da Pessoa com deficiência no município do RJ . Destaque p/ o fechamento da educação básica nas principais escolas especiais - IBC e INES.

Leve sua sugestão para 2011. Ela é muito importante!

Divulgue esse projeto na sua escola, no esporte, nos hospitais, nas igrejas!
O ENCONTRO NÃO TEM FINALIDADE RELIGIOSA NEM PARTIDÁRIA.


Informações:

Denise: 8755-2149 ou 8170-3741
Tânia: 8717-4478 


Total de Pessoas com Deficiências no Brasil



Tipo de
deficiência
Visual
Motora
Auditiva
Mental
Física
Total de deficiências
Homem
7.259.074
3.295.071
3.018.218
1.545.462
861.196
15.979.021
Mulher
9.385.768
4.644.713
2.716.881
1.299.474
554.864
18.601.700
Total
16.644.842
7.939.784
5.735.099
2.844.936
1.416.060
34.580.721


Fonte: http://www.cedipod.org.br/Ibge1.htm

Mais um ataque aos Colégios de Aplicação

Publicado em 30/03/2011


Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Educação de Surdos é ameaçado de fechamento (...) em reuniões com servidores, pais e alunos, um representante do MEC anunciou que o Colégio de Aplicação do Instituto será fechado até 2012, assim como a unidade de Ensino Básico oferecido pelo Instituto Benjamin Constant (IBC).


Leia mais...
http://www.adufrj.org.br/joomla/index.php/edicao-atual/7866-mais-um-ataque-aos-colegios-de-aplicacao.html

domingo, 3 de abril de 2011

Deficientes visuais e auditivos temem possibilidade de perder escolas especiais

A comunidade de deficientes auditivos e visuais no Rio se articula contra a possibilidade de encerramento, até o fim do ano, das aulas de ensino básico para crianças e jovens em duas instituições federais: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), em Laranjeiras, e o Instituto Benjamin Constant, na Urca.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Alerj cobra do MEC garantias para deficientes

Publicado em O Globo On Line
31/03/2011


A Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa (Alerj) e representantes de associações de pais e alunos do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Benjamin Constant (IBC) acharam insuficiente a garantia recebida pelo MEC, por meio da imprensa, que o ensino básico nas duas instituições não será extinto.


Leia mais...
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/03/31/alerj-cobra-do-mec-garantias-para-deficientes-924137090.asp

MEC nega fechamento de escolas especiais para surdos e cegos

Publicado em O Globo On Line
30/03/2011




O Ministério da Educação (MEC) informou nesta quarta-feira que desautoriza o anúncio feito pela diretora nacional de Políticas Educacionais Especiais do MEC, Martinha Claret, sobre o fechamento, até o fim do ano, do Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Surdos (Ines), em Laranjeiras, e do serviço de ensino fundamental para deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant, na Urca.


Leia mais...
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/03/30/mec-nega-fechamento-de-escolas-especiais-para-surdos-cegos-924128550.asp

quarta-feira, 30 de março de 2011

Prefeito se manifesta contra possível fim da escola especial do Instituto Benjamin Constant

Publicado em O Globo On Line
30/03/2011


"Não é possível que alguém esteja pensando em fechar o Instituto Benjamin Constant!"

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/03/30/prefeito-se-manifesta-contra-possivel-fim-da-escola-especial-do-instituto-benjamin-constant-924122893.asp

Assine o Abaixo-Assinado On-Line

O direito de abaixo-assinado (ou petição pública) pode ser considerado como um dos mais antigos direitos fundamentais dos cidadãos face ao poder político, estando previsto no artigo 61.º da Constituição Federal de 1988, no capítulo dos 2º, Projeto de Lei de Iniciativa Popular.


Este abaixo-assinado será encaminhado ao Ministro da Educação Fernando Haddad e à Presidente da República Dilma Rousseff.


Deixe sua assinatura.


O IBC Não Pode Fechar!
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8365


Assine também:


Em defesa da Educação de Surdos no INES
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=LutaINES



Organograma IBC



Esta é a estrutura atual do Instituto Benjamin Constant. São departamentos e especializações totalmente dedicadas à formação global de uma pessoa com deficiência visual.

Deficientes visuais e auditivos temem possibilidade de perder escolas especiais

Matéria O Globo
30/03/2011

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/03/29/deficientes-visuais-auditivos-temem-possibilidade-de-perder-escolas-especiais-924121636.asp

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