segunda-feira, 3 de outubro de 2011

IBC comemora 157 anos de Fundação


“O trabalho é a nossa arma. O IBC vive
e viverá para sempre”
Diretora Maria Odete Santos Duarte
Na manhã desta sexta-feira (16/9), o deputado estadual Márcio Pacheco, participou da sessão solene pelos 157 anos do Instituto Benjamin Constant. Com o teatro repleto de pais, alunos, professores, ex-alunos e amigos do IBC, a cerimônia foi marcada por forte emoção daqueles que defendem os direitos dos deficientes visuais. Márcio Pacheco que realizou audiência pública em defesa da manutenção do INES e do IBC, ameaçados de fechamento no início do ano, reafirmou a importância desta instituição para a educação dos cegos no país.

O Instituto Benjamin Constant foi criado pelo Imperador D.Pedro II através do Decreto Imperial n.º 1.428, de 12 de setembro de 1854, tendo sido inaugurado, solenemente, no dia 17 de setembro do mesmo ano, na presença do Imperador, da Imperatriz e de todo o Ministério, com o nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Este foi o primeiro passo concreto no Brasil para garantir ao cego o direito à cidadania. Estruturando-se de acordo com os objetivos a alcançar, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos foi pouco-a-pouco derrubando preconceitos e fez ver que a educação das pessoas cegas não era utopia, bem como a profissionalização.

Com o aumento da demanda foi idealizado e construído o prédio atual, que passou a ser utilizado a partir de 1890, após a 1ª etapa da construção. Em 1891, o instituto recebeu o nome que tem hoje: Instituto Benjamin Constant (IBC), em homenagem ao seu terceiro diretor. Fechado em 1937 para a conclusão da 2ª e última etapa do prédio, o IBC reabriu em 1944. Em setembro de 1945 criou seu curso ginasial, que veio a ser equiparado ao do Colégio Pedro II em junho de 1946. Foi proporcionado, assim, o ingresso nas escolas secundárias e nas universidades.

Atualmente, o Instituto Benjamin Constant vê seus objetivos redirecionados e redimensionados. É um Centro de Referência, nacionalmente, para questões da deficiência visual. Possui uma escola, capacita profissionais da área da deficiência visual, assessora escolas e instituições, realiza consultas oftamológicas à população, reabilita, produz material especializado, impressos em Braille e publicações científicas.

A atual diretora do Instituto, Maria Odete Santos Duarte, em seu discurso afirmou que os frutos fecundados e desenvolvidos ao longo da história, fortaleceram o conhecimento global do indivíduo cego. Declarou também que é preciso encontrar forças nas ações daqueles que ali estão, uma vez que: “O trabalho é a nossa arma”, disse. “O IBC vive e viverá para sempre”, finalizou.

Fonte: http://www.marciopacheco.com.br/?p=1769

domingo, 2 de outubro de 2011

Debate sobre o "Programa de Educação Inclusiva"


Adiado para 25/10/2011, horário a confirmar


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA - AUDIÊNCIA PÚBLICA

04/10, às 14:00, Brasília.

Requer que seja realizada Reunião de Audiência Pública com a presença do Ministro da Educação, Secretaria de Educação Especial, especialistas em educação especial, pais e instituições de pessoas com deficiência para discussão acerca do Programa de Educação inclusiva do Ministério da Educação (MEC) e suas consequências como o possível fechamento do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e do Instituto Benjamin Constant, (IBC) ambos localizados na Cidade e Estado do Rio de Janeiro.


CONVIDADOS

Fernando Haddad
Ministro de Estado
Ministério da Educação e Cultura (MEC)

Maria Odete Santos Duarte
Diretora-Geral do Instituto Benjamin Constant da Cidade do Rio de Janeiro (IBC-RJ)

Luciano Pozino
Presidente da Associação de Pais, Amigos e Reabilitandos do Instituto Benjamin Constant (IBC)

Antônio José Ferreira
Secretário de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SDH)

Solange Rocha
Diretora-Geral do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)

Antônio Soares de Carvalho Jr.
Presidente da Associação de Pais do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES)

Moisés Bauer Luiz
Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Karin Strobel
Presidente da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos

Cláudia Pereira Dutra
Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (MEC)

Rosita Edler Carvalho
Especialista em Educação Inclusiva




Comissão de Educação e Cultura (CEC)
Câmara dos Deputados – Anexo II – Ala C – Sala 170 Cep: 70160-900
Tel: (61) 3216-6621 a 6632 Fax: (61) 3216-6635
E-mail: cec@camara.gov.br

domingo, 18 de setembro de 2011

Uma Luta pela Educação de Qualidade



Publicado em 11/08/2011
Jornal O Globo, Jornal de Bairros, Zona Sul


Pelos corredores de duas edificações históricas paira, desde março, um clima de apreensão. Pais de alunos, reabilitantes e servidores do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) temem que o texto de migração de alunos com necessidades especiais para a rede pública de ensino, previsto na chamada Meta 4 do novo Plano Nacional de Educação, seja aprovado no Congresso.

O receio gerou um movimento nas redes sociais, “O IBC não pode fechar”, e um abaixo-assinado destinado ao Ministério da Educação (MEC).


Por meio de sua assessoria de imprensa, o ministro da Educação, Fernando Haddad, alega que, com a Meta 4 do Plano Nacional de Educação, o governo quer ampliar o acesso à escola. Segundo ele, o MEC tem como objetivo “oferecer oportunidades a mais, para que crianças tenham atendimento integral”.


Mas os presidentes da Associação de Pais do IBC, Luciano Pozino, e do Ines, Antonio Carvalho, veem o projeto de outro modo.

— O MEC quer oferecer dupla matrícula, ou seja, estudo em escolas convencionais pela manhã e, à tarde, reforço em unidades especiais, se houver necessidade. Na prática, isso significa que o ensino de excelência dado aos nossos filhos será colocado em segundo plano — diz Pozino.


— Não temos acesso às discussões do Congresso. Gostaríamos de propor mudanças no projeto pedagógico em discussão. Precisam nos ouvir — reclama Carvalho.
A diretora em exercício do IBC, Maria da Glória Almeida, diz que a solução é aliar educação especial a ensino inclusivo.


— Fala-se em inclusão como algo pensado só agora. No IBC, tudo isso começou há mais de um século — diz a diretora, cega desde os 6 anos e ex-aluna da instituição.




Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2011/08/11/uma-luta-por-mais-compreensao-397438.asp

domingo, 28 de agosto de 2011

Greve no Pedro II: Pais Denunciam Sucateamento e Criticam Governo Federal

"Matricular nossos filhos neste colégio não pode virar uma doce ilusão de ter acesso ao ensino gratuito de boa qualidade", diz mãe de aluno.

Jornal do Brasil
Maria Luisa de Melo

Pombos no refeitório, falta de professores e ausência de rampas para deficientes físicos em algumas unidades do Colégio Pedro II. Estas são algumas das queixas de pais de alunos que apoiam a greve iniciada no último dia 15, nas escolas da rede federal de ensino. Para os pais que apoiam a iniciativa de mais de 1.500 professores e servidores grevistas, há uma tentativa de resgatar o que, segundo eles, "O Pedro II foi no passado" e frear o "sucateamento imposto pelo governo federal" decorrente de sucessivos cortes. O último foi de R$ 3 bilhões na verba destinada à educação.

"O sonho de estudar numa unidade do Colégio Pedro II não pode virar uma doce ilusão. Tem faltado muitos professores e não há inspetores. Quando os alunos ficam com tempo livre porque não tem professores para todas as matérias, é comum ficarem à toa pelo pátio. Além disso, de que adianta ter laboratórios para os estudantes se não há funcionários para mantê-los funcionando?", questiona a arquivologista Luciana Zanetti, mãe de um estudante da unidade de São Cristóvão (Zona Norte). "A greve foi o último recurso que restou aos professores e demonstra que há preocupação deles pela qualidade do ensino dos nossos filhos. Ter professor nas salas é o mínimo que deve ser oferecido", cobra.

Mães apoiam causas dos professores e veem na greve pedido de socorro derradeiro da educação de qualidade. Maior alvo das reclamações das mães, a contratação de professores temporários é apontada por elas como "a responsável pela queda na qualidade do ensino". "Cada professor que vem dar aulas no Pedro II fica um ano ou dois. Depois disso ele é substituído e não há continuidade pedagógica. Assim, a qualidade do ensino despenca a olhos vistos, aponta Laura Grisolia, mãe de estudantes do 6º e 8º anos da unidade Centro.

"O governo federal precisa descruzar os braços e fazer concursos público. A opção é sempre pelos contratados. E os concursos?", questiona.

Entre as reivindicações dos professores e funcionários que aderiram à greve da rede federal de educação básica e tecnológica estão o reajuste salarial de 14,67% e o pedido da realização de concursos. Eles pedem ainda que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país seja destinado à educação pública e querem a abertura de concursos públicos imediatamente.


Pais queixam-se do grande número de pombos no refeitório da unidade de São Cristóvão
Apesar da rede de colégios Pedro II ser considerada uma das mais tradicionais do país, os pais de alunos apontam alguns problemas de infraestrutura e higiene. Referindo-se à unidade São Cristóvão, Luciana Zenetti mostra dezenas de pombos no refeitório das crianças, que é aberto. Além disso, segundo alguns pais, os alunos cadeirantes têm dificuldade para acessar a entrada da unidade, que não dispõe de rampa.

"Muitas vezes os alunos cadeirantes tentam entrar pelo estacionamento, onde há rampa, mas são impedidos. A orientação é de que eles adentrem a unidade pelo portão principal, mas o acesso é quase impossível", conta a vendedora Elizabeth Cimino. "Já enviamos ofícios à direção no início do ano, mas não recebemos nenhum retorno", reclama.

A Diretoria de Ensino foi procurada para esclarecer as reclamações dos pais dos alunos, mas não atendeu às solicitações do Jornal do Brasil. O Ministério da Educação, por sua vez, informou que não comentaria assuntos relativos à greve de professores e funcionários.

Ex-alunos ilustres

Conhecido por ter formado personagens ilustres da história do país, a rede de colégios Pedro II é formada por 14 unidades em todo o estado do Rio. As escolas estão espalhadas por bairros como Centro, São Cristóvão, Humaitá (Zona Sul do Rio), Tijuca, Engenho Novo, Realengo, Niterói e Duque de Caxias (Baixada Fluminense).

Entre os grandes nomes que passaram pelas salas dos colégios estão escritores como Raul Pompéia, Lima Barreto, Álvares de Azevedo, Alfredo d'Escragnolle Taunay, Afonso Arinos de Melo Franco, Fernando Segismundo e Alceu Amoroso Lima.

Ministros, músicos, sanitaristas e dramaturgos também integraram o quadro discente das unidades. Entre eles estão o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux; o compositor Noel Rosa; o sanitarista Oswaldo Cruz e o dramaturgo Dias Gomes, além do jornalista João Saldanha.

A instituição foi fundada em 1837, no período regencial brasileiro, e tinha, em seu plano educacional, a recomendação de formar políticos e intelectuais para os postos da alta administração pública do Brasil.

Fonte: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/08/26/greve-no-pedro-ii-pais-denunciam-sucateamento-e-criticam-governo-federal/#.Tle5wpQV0KB.facebook

sábado, 27 de agosto de 2011




Somos alunos do CICM (Colégio Imaculada Conocelição de Maria) e na nossa Ação Social iremos divulgar o IBC, de apoio aos deficientes visuais. Veja o vídeo até o final e conheça a importância desta instituição, a forma como trabalha e tome conhecimento da triste notícia de que pode ser fechada. Faça a sua parte: assista, compartilhe e assine a petição online. Obrigado!http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8365
DIGA NÃO AO FECHAMENTO DO BENJAMIN CONSTANT!
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Parabéns! Bela iniciativa, Angelina, Bruna, Maria Clara e Rafael.


Nos revigora ver a juventude abraçando o IBC. Precisamos dos jovens de todo Brasil para continuar lutando em favor desta instituição que é fundamental para a formação do brasileiro deficiente visual.


Movimento IBC Não Pode Fechar!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Realidade da Inclusão

Por que a realidade sobre a inclusão não bate com o que o governo diz?
Gostaríamos muito entender...

  

Envie seu vídeo ou imagem. Denuncie.
ibcnaopodefechar@gmail.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

10% do PIB já! - Jornada de Lutas


Entre os dias 17 e 26 de agosto está sendo articulada uma grande Jornada de Lutas do movimento sindical, popular e estudantil.Diversas categorias de trabalhadores já estão organizando suas campanhas salariais, os servidores federais e professores da rede estadual e municipal seguem em greve em diversas locais, o movimento sem terra lutando pelo assentamento de famílias e contra a violência e o fechamento das escolas no campo, diversas ocupações sem-teto fortalecendo a luta por moradia: é hora de unificar todos os lutadores.

Entre os dias 17 e 19, vão haver diversos protestos em cada estado. No dia 24, uma grande Marcha em Brasília seguida de uma Plenária Nacional pelos 10% do PIB pra Educação Já.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

OAB/RJ Também Quer o Debate da Inclusão.

Audiência Pública

Educação Inclusiva
Inclusão ou Exclusão
"Nada Sobre Nós Sem Nós”

Promoção de debates sobre a educação inclusiva para maior compreensão da necessidade de coexistência das escolas especializadas com as escolas convencionais.

Manifestação em plenária de parlamentares, autoridades e representantes da sociedade civil e os movimentos das pessoas com deficiência.

8 de agosto de 2011
Segunda, das 10h às 13h
Av. Marechal Câmara, 150 – 9º andar

09:30 Credenciamento
10:00 Solenidade de Abertura


Inscrições no local no dia do evento
Informações: Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CDPD)
Tel: (21) 2272-2053/2054
E-mail: cdpd@oabrj.org.br